Aqui a minha reflexão :
A web 1.0 foi uma grande novidade, prática, possibilitando que as pessoas pudessem á distância de um click aceder a um mundo onde antes só podiam participar se saíssem de casa.
Eu atrevia-me a comparar a evolução da web á evolução de uma criança. Se na fase da web 1.0 tudo dependia do administrador do site, o usuário podia aceder a tudo mas limitava-se a utilizar e não podia nem adaptar a si mesmo nem alterar (quando somos pequenos limitamo-nos a “imitar” o que os nossos pais nos dão a conhecer). Os sites eram um dado adquirido e todos os serviços eram pagos.A internet dava os primeiros passos e inicialmente ainda muitos haviam que nem sequer sabiam como utilizá-la. Isso pode ver-se comparando a geração dos meus pais, a minha e a dos meus sobrinhos. Enquanto que eu ainda tive que lutar bastante para poder ter um computador com net, hoje em dia eles praticamente nascem na web.
A ideia era rentável, todos os negócios importantes tinham que ter um website, onde colocavam as suas informações, não importando as necessidades do consumidor.
Ao tornar-se conhecida, a web acabou por “explodir”, altura em que muitos desses sites não aguentaram. A web 1.0 tinha entrado agora na fase da “adolescência” e passado a uma nova fase, a web 2.0. Os usuários já não só observavam, eles participam, eles fazem da web aquilo que ela é. Ainda que muitas vezes eles nem se apercebam que fazem parte deste fenómeno.
A web 2.0 destaca-se pelo seu maior dinamismo, personalização dos serviços, maior interatividade. Nada é definitivo, tudo se encontra em estado “beta” e sempre que algo novo surge acaba sempre por ser superado por algo ainda mais novo.
Para identificar algo como web2.0 Tim O’Reilly deixa-nos alguns princípios orientadores:
1-A teoria da cauda longa
O interesse de cada pessoa passa a ser importante, sendo que as minorias chegam a ser mais importantes do que as maiorias.
2-Dados são a próxima intel inside
Vários sites usam a mesma base de dados, utilizando-a no entanto de forma diferente.
3-Usuarios agregam valor
A opinião dos usuários conta, eles podem acrescentar informações, são eles que dinamizam
4-Efeitos de rede
Aqui podemos comparar ao efeito bola de neve, um usuário convida amigos, os amigos deste outros amigos e assim continua. A exemplo, o facebook.
5-Alguns direitos reservados
Quanto menos restrições, mais as pessoas usam e maior a divulgação.
6-O beta perpétuo
Tudo esta em mudança, nada é definitivo.
7-Cooperação
Já não há um administrador que tudo controla, há vários colaboradores, vários usuários que trabalham em conjunto, muitas vezes sem se aperceberem.
8-Software além do computador
A web 2.0 pode ser acedida no telemóvel, etc.
Módulo 1
Web 2.0
da web 1.0 á web 2.0
Data: 02-03-2013 | De: Carla
Web 2.0
Data: 02-03-2013 | De: Carla
Aqui fica o meu contributo:
„I think Web 2.0 is of course a piece of jargon, nobody even knows what it means“ Tim Berners- Lee
Confesso que nao foi fácil escrever uma definição que, pessoalmente, me deixasse satisfeita. Quando ouvir falar da web 2.0 pela primeira vez, pensei que fosse algum produto, algo independente. Quanto mais fui lendo e descobrindo, pareceu-me que a web 2.0 nada mais é do que uma nova forma de encarar a internet.
Afinal de contas, eu mesma já utilizava a web 2.0 e não fazia a menor ideia que assim era. Eu tinha aderido ao facebook, noutros tempos ao Hi5, desde sempre que utilizei o youtube nas minhas aulas, mas que qualquer uma dessas ferramentas fazia parte dessa “nova web”, NÃO, Não sabia!
Recordo-me das primeiras vezes que acedi á internet, devia andar no nono ano e do quanto pedi ao meu pai para ter internet no primeiro computador que tive. Eram outros tempos, outra forma de ver a internet.
A internet surgiu para ligar as pessoas, e parece que já nos inícios da internet terá havido sites que podiam ser utilizados como plataforma, no entanto essa informação era desconhecida.
Na minha opinião, a par desta mudanca na web, ou seja na passagem da web 1.0 para a web 2.0, quem também mudou foi o consumidor, e não só porque a web começou a surgir de forma inovadora mas porque o interesse tornou-se maior e maior. Quero com isto dizer, que passamos a uma geração que já não encara a web como um corpo estranho mas que quer participar nela. Isto e as novas ferramentas da web levam á web 2.0 (penso eu ).
Resumindo, o consumidor não só utiliza,como também produz. Os sites deixam de ser estáticos e passam a ser plataformas . Deixa de haver programas complicados e passa a haver uma enorme base de dados, partilhada por todos.A opinião dos usuários conta e mesmo um factor essencial desta web. Na web 2.0 a internet deixa de ser um livro que já está escrito e só pode ser lido para passar a ser um projeto conjunto, sempre em movimento,sempre em estado beta.
Alguns exemplos a ter em conta e que todos conhecemos e utilizamos são o facebook, as wiki,os blogs, etc.
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M-learning
M-learning
Data: 02-03-2013 | De: Carla
A minha reflexão a partir da seguinte definição:
O termo M-Learning (ou "aprendizagem móvel") tem diferentes significados para diferentes comunidades. Pode-se considerar que se trata de qualquer tipo de aprendizagem que acontece quando o aluno aproveita as oportunidades de aprendizagem oferecidas pelas tecnologias móveis. Por tecnologia móvel entende-se tecnologias portáteis, incluindo computadores portáteis, leitores de MP3, PDA, Smartphones, notebooks e telefones móveis. O m-learning é prático na medida em que é acessível a partir de praticamente qualquer lugar. Como as outras formas de e-learning pode envolver também colaboração. A partilha é quase instantânea entre todos usando o mesmo conteúdo, o que permite a receção de feedback instantâneo e dicas. (https://elearning.ina.pt/index.php?option=com_glossary&id=106)
O m-learning surge como o „irmão mais novo“ do e-learning. Se este já trazia vantagens, nomeadamente o poder-se aceder em qualquer lugar, não estando condicionado por horários, locais, etc. proporcionando uma maior interatividade e ainda facilidade para todos os que trabalham, moram em sítios isolados ou não têm meios de deslocação, o m-learning vem ainda reforçar a ideia de “adaptabilidade”.
Eu penso que o m-learning reflete também a sociedade em que vivemos nos dias de hoje, nomeadamente a filosofia de fazer tudo em “andamento” e sempre a tentar evitar tempo.
O m-learning utiliza o telemóvel (e não só) e a nível de uso na escola isto poderá significar “já que não os podes vencer, junta-te a eles”. Com isto pretendo dizer que nós, professores, deveríamos deixar de ver os telemóveis como “inimigos” e sim, como mais uma possível ferramenta de apoio.
Foi interessante ler que há estudos sobre este assunto há já alguns anos e que me eram totalmente desconhecidos.
Considero o m-learning uma possível fonte de motivação, uma ferramenta que decerto estou curiosa por experimentar. No entanto, tenho ainda algumas dúvidas. Se por um lado utilizar o telemóvel e uma vez que hoje em dia, quase todos os alunos têm, traz a vantagem de ser uma ferramenta gratuita, por outro lado poderemos incluir os alunos que não têm acesso á internet no seu telemóvel ou que têm um saldo limitado no telemóvel e portanto, não poderão enviar tantas mensagens?
Com estas questões não me quero mostrar pessimista, mas sim, espero que alguém me sugere algo de forma a ultrapassar este obstáculo e de tal forma, torna-lo realizável nas minhas aulas.
Numa das muitas pesquisas que fiz, li que este método não vem eliminar os outros mas sim complementar. Não poderia estar mais de acordo.